sábado, 30 de julho de 2011

A Química do Cabelo

 O cabelo é consituído, basicamente, de uma proteína: a alfa-queratina. As queratinas (alfa e beta) são, também, consitituintes de outras partes de animais, como unhas, a seda, bicos de aves, chifres, pêlos, cascos, espinhos (do porco-espinho), entre outros.
Em cada fio de cabelo, milhares de cadeias de alfa-queratina estão entrelaçadas em uma forma espiral, sob a forma de placas que se sobrepoem, resultando em um longo e fino "cordão" protéico. Estas proteínas interagem fortemente entre si, por várias maneiras (veremos adiante), resultando na forma característica de cada cabelo: liso, enrolado, ondulado, etc..



 








A raiz de cada fio capilar está contida numa bolsa tubular da epiderme chamada folículo capilar. 
Estima-se que existam cerca de 5 milhões de folículos capilares no corpo humano. 
As únicas partes da pele que não têm folículos são as palmas da mão e as solas dos pés. 
O fulículo recebe irrigação na epiderme e, algumas vezes, pode apresentar disfunções, levando ou ao 
crescimento excessivo de cabelos (ou pelos) ou à queda de cabelos, um problema enfrentado por boa parte da população. 
A queda de cabelos é mais frequente nos homens, e estudos indicam que ela está associada à testosterona. 
Este hormônio é convertido, por uma enzima encontrada nos folículos, em dihidrotestosterona (DHT), que é
capaz de se ligar a receptores nos folículos. Segundo Dr. Richard S. Strick, um dermatologista na University 
of California em Los Angeles, "this binding can trigger a change in the genetic activity of the cells, which initiates the 
gradual process of hair loss".
testosterona
números
>um adulto tem cerca de 150 mil fios de cabelos na cabeça;

> O número total, incluindo todos os pêlos, chega a mais de 1 milhão;
>o cabelo cresce cerca de 2cm por mês;
> apenas 3 meses após a fecundação, os primeiros fios de cabelo já nascem no feto;
A cor do cabelo vem de pigmentos, como a melanina, que são agregados ao cabelo a partir do folículo capilar, o aparelho que é responsável pela produção do mesmo. Em geral, a cor do cabelo está relacionada à cor da pele: pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros, e vice-versa. Isto porque a pigmentação do cabelo depende da quantidade de melanócitos presentes.
estrutura secundária da proteína GUma proteína é uma sequência de amino-ácidos, um polipeptídeo. A queratina é formada por cerca de 15 amino-ácidos diferentes, que se repetem e interagem entre si. Na conformação alfa, cada cadeia polipeptídica enrola-se sobre si mesma, no formato de uma hélice (como uma escada de caracol). Na conformação beta, as cadeias ficam semi-estiradas, dispostas paralelamente. A figura ao lado ilustra a proteína G, que apresenta as duas conformações: alfa, em lilás, e beta, em amarelo. As ligações intramoleculares entre os aminoácidos da mesma cadeia é que sustentam a configuração da cadeia. Entre os tipos de interação, destacam-se as pontes de hidrogênio e as pontes cistínicas, que são as pontes formadas entre os grupos -SH do amino-ácido cistina, presente na queratina.


Como se faz o cabelo "Permanente" ?

cisteinaUm dos amino-ácidos presentes na queratina é a cisteína, responsável pelas ligações cisteínicas. A cisteína, RSH, pode interagir com outra cisteína da mesma cadeia polipetídica, e formar uma ligação convalente, RSSR. Estas ligações são responsáveis pelas "ondas" que aparecem em nossos cabelos. A possibilidade da interconversão entre as formas oxidadas (RSSR) e reduzidas (RSH) da cisteína é que permite ao cabelereiro "moldar" o seu cabelo, ou seja, alisar um cabelo crespo, ou fazer "cachos" e "ondas" em um cabelo liso. ácido tioglicólicoA primeira etapa consiste na redução de todos os grupos RSSR. Isto se faz, geralmente, com a aplicação do ácido tioglicólico (também conhecido como ácido 2-mercaptoacético) em uma solução de amônia (pH 9). Esta solução reduz os grupos RSSR para RSH. thioglycolic acid (also known as 2-mercaptoacetic acid) in an ammonia solution (about pH 9) reduces RSSR to RSH (os cabelereiros chamam esta solução de "relaxante").
A segunda etapa consite em imprimir no cabelo a forma desejada: lisa ou ondulada. Após se lavar toda a solução de ácido tioglicólico e se enrolar ou esticar o cabelo, o cabelereiro, então, oxida os grupos RSH para RSSR, com a aplicação de um agente oxidante, tal como o peróxido de hidrogênio (H2O2, água oxigenada) ou borato de sódio (NaBrO3) (os cabelereiros se referem a esta solução como "neutralizante"). O novo padrão imposto, então, dura até o crescimento do cabelo, quando será uma nova visita ao salão.
Como o cabelo pode ser colorido?
Existem, basicamente, 2 métodos: o primeiro consiste na incorporação de pigmentos na formação do fio de cabelo. Este processo é lento e, em geral, é feito com pigmentos naturais, tais como o encontrado na henna ou na camomila. Devido ao uso constante, em xampus e/ou condicionadores, estes pigmentos começam a fazer parte dos novos fios de cabelos formados.
O segundo método é a pintura imediata do cabelo, com a destruição dos pigmentos (descoloração) já existentes nos fios, e a incorporação de novos pigmentos. O processo de descoloração é ainda feito, na maioria das vezes, com peróxidos ou amônia, embora ambos os produtos sejam tóxicos. Um dos pigmentos mais utilizados, na coloração, é o acetato de chumbo, embora também seja tóxico.
IndolAs indústrias investem muito em pesquisa nesta área. Recentemente, a americana L'Oréal chegou a uma solução original para o tratamento de cabelos grisalhos: desenvolveu um produto a base de dihidróxido-5-6-indol, um precursor natural da melanina, o principal pigmento do cabelo. A figura ao lado ilustra o indol, o reagente de partida para a síntese do produto da LÓréal.
Como agem os xampus e condicionadores?
Ambos possuem, em sua formulação, moléculas de surfactantes. O QMCWEB já fez uma aula virtual sobre surfactantes. Os xampus e condicionadores diferem, basicamente, na carga do surfactante: os xampus contém surfactantes aniônicos, enquanto que os condicionadores têm surfactantes catiônicos. Quando o cabelo está sujo, ele contém óleo em excesso e uma série de partículas de poeira e outras sujeiras que aderem à superfície do cabelo. Esta mistura é, geralmente, insolúvel em água - daí a necessidade de um xampu para o banho. O surfactante ajuda a solubilizar as sujeiras, e lava o cabelo.
Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado eletrostaticamente, devido a repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas) "ligadas" à queratina. É aí que entra o condicionador: os surfactantes catiônicos interagem fracamente com polímeros e proteínas neutras, e são capazes de se agregar e arrastar as Tudo Mentira!!!moléculas de xampu que ainda estão no cabelo. Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o xampu.
O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais oleosidade.

Segundo este critério, não existe xampu "2 em 1", ou seja, uma formulação capaz de conter tanto um surfactante aniônico como um catiônico. Os produtos encontrados no mercado que se dizem ser "xampu 2 em 1" são, na verdade, xampus com surfactantes neutros ou, ainda, surfactantes aniônicos com compostos oleosos, que minimizam o efeito eletrostático criado pelo xampu normal.

Fonte:http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/cabelo.html
VoltaVolta

quarta-feira, 6 de julho de 2011

VI Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica - CONNEPI - 2011 será sediado em Aracaju- SE

TEMÁTICA DO EVENTO

O VI CONNEPI propõe como tema central: "Tecnologia inovadora sustentável: Ações afirmativas, equidade e promoção da qualidade devida".





O VI Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica (CONNEPI 2011) é um evento anual promovido pela Rede Norte Nordeste de Educação Profissional e Tecnológica e pela Secretaria de Educação Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação. Ao longo dos anos, o CONNEPI tornou-se um dos mais importantes eventos científicos da rede de educação tecnológica. A importância do CONNEPI pode ser observada pelo crescente número de submissões de trabalhos e de participantes nas últimas edições.

Em sua 6ª edição, o congresso será realizado de 30 de Novembro a 02 de Dezembro de 2011 na cidade de Aracaju - SE. A coordenação do evento está sob a responsabilidade do Instituto Federal de Sergipe. O evento será composto de sessões técnicas orais, apresentação de pôsteres, oficinas e minicursos. Chamadas específicas para as diversas atividades do CONNEPI 2011 serão oportunamente divulgadas.

Título: VI Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica - CONNEPI - 2011

Local: Hotel Parque dos Coqueiros em Aracaju - SE.

Período: 30 de Novembro a 02 de Dezembro de 2011.

Público Alvo: Professores, pesquisadores e estudantes da Rede Norte Nordeste de Educação Profissional e Tecnológica e áreas afins que pertençam a instituições de ensino e de pesquisa, empresas e indústrias, além de profissionais autônomos.

Área de Abrangência: Principalmente as Instituições pertencentes ao Sistema de Educação Profissional e Tecnológica das Regiões Norte e Nordeste.

Número máximo de participantes: 1500.

Número máximo de trabalhos selecionados: 1000.




domingo, 3 de julho de 2011

QUÍMIOSENSORES


Somos capazes de detectar substâncias em concentrações muito baixas!
   O corpo humano é uma central de análises!

                            
Em menos de um segundo somos capazes de detectar, no ar, a presença de substâncias em concetrações tão baixas que nenhuma máquina construída pelo homem detectaria.
O olfato é o mais antigo - e um dos mais intrigantes - sentidos desenvolvidos pelo homem. Nesta edição do QMCWEB você vai saber um pouco mais sobre o olfato, quimiossensores e a relação entre a estrutura da molécula e o odor experimentado
.
Estrutura Química vs. Odor
Moléculas com estrutura química muito semelhantes podem apresentar odores completamente distintos.
Veja os exemplos abaixo:
maçã
manteiga rançosa
alho
cebola
alho
vinho
whiskey
pipoca
banana
limão
menta
cravo
jasmim
rosa
morango
O olfato depende de receptores sensoriais que respondem à presença de certas moléculas na atmosfera. Nos humanos, estes quimiorreceptores estão localizado noepitélio oftactatório- um pedaço de tecido do tamanho de um selo postal, localizado na cavidade nasal.
Este tecido é recoberto de cílios e uma camada de muco. As moléculas gasosas são dissolvidas no muco e, então, interagem com os receptores. Isto ativa uma enzima, a adenilil ciclase, que cataliza a conversão de ATP ao AMP cíclico (cAMP). O cAMP ativa um canal de Na+, gerando um potencial de despolarização ao longo da membrana. Este impulso étransmitido pelos nervos olfactatórios até o cérebro, que, computando outros estímulos sensoriais, interpreta o impulso como um odor - muitas vezes acionando áreas da memória que relacionam o particular odor com algo já experimentado antes.
A substância odorante precisa ter certas propriedades para ser capaz de provocar alterações sensoriais: deve apresentar alguma solubilidade em água, pressão de vapor considerável, lipofilicidade, e massa molar não muito elevalda (em um artigo de 1967, Demole e Wuest, na Helv. Chem. Acta., garantem não existir nenhuma molécula odorante com massa molar maior do que 294 g/mol). Existem cerca de 50 milhões de células receptoras em cada uma das duas cavidades nasais. O ser humano é capaz de distinguir mais de 10.000 espécies químicas diferentes, baseado apenas em sua estrutura molecular.

Uma comparação das estruturas das moléculas com seus odores revela algumas similaridades: por exemplo,substâncias com odor de peixes geralmente contém um átomo de nitrogênio ligado a 3 átomos, com um par eletrônico não-ligante: são aminas primárias, secundárias ou terciárias, tal como dietilamina, H3C–NH–CH3 e etilamina, H2N–CH2CH3.
A indústria alimentícia tem particular interesse em substâncias odorantes. Os grupos mais utilizados comercialmente são os ésteres e as gama e delta lactonas.


Diversos grupos de pesquisa no Brasil estudam compostos que apresentam odores ou aromas. Este é um campo promissor, pois a indústria alimentícia depende de nós, químicos, para a obtenção de compostos que confiram aos seus produtos os sabores desejados.
algumas lactonas e seus odores
chocolate
creme
côco
pêssego
gordura
jasmim

Receptores Sensoriais
A entrada de informação no sistema nervoso central é dada pelos receptores sensoriais. Existem basicamente cinco tipos diferentes de receptores sensitivos:
1) mecanorreceptores: detectam deformações mecânicas dos receptores ou de células adjacentes;
2)
 termorreceptores: detectam alterações da temperatura - alguns detectam o frio e outros o calor;
3)
 eletromagnéticos: detectam a luz na retina
4) nociceptores: detectam lesões nos tecidos tanto físicas quanto químicas
5) quimiorreceptores: detectam paladar e olfato, nível de oxigênio no sangue arterial, pressão osmótica dos líquidos corporais, concentração de CO2, glicose, aminoácidos, entre outros.



                  Você sabia?
  • As células do paladar e do olfato são as únicas do sistema nervoso que são substituídas quando velhas ou danificadas.


  • Existem várias doenças associadas ao paladar e olfato, tal como a anosmia, que caracteriza-se pela perda completa do olfato, ou a ageusia, que corresponde à perda total do paladar. As maiores do nariz direto para o cérebrocausas são infecções no trato nasal, distúrbios hormonais ou problemas com os dentes.

  • Existem basicamente três sistemas de quimiossensores no nariz e na boca. O primeiro, do olfato, confere a habilidade de identificar odores. O segundo, do paladar, detecta o sabor, tal como doce, amargo e azedo. E, finalmente, existe um tipo especial de células quimiossenssoras, localizadas nasuperfície do olho, gartanta, boca e nariz, que detectam a presença de substâncias irritantes, tais como amônia, mentol e pimenta.

  • Umas das formas pela qual a respiração é controlada é através dequimiorreceptores. Existem dois tipos de quimiossensores respiratórios: osarteriais 
    Nariz Artificial
    Imagine a seguinte cena: você chega em casa e um display de cristal líquido, na porta da geladeira, lhe informa que o pêssego vai estragar em dois dias e que o presunto já estragou. Ficção? Não, basta colocar um nariz eletrônicodentro do refrigerador!
    Um dispositivo eletrônico coberto de sensores químicos que, tal como nosso nariz, é capaz de distinguir moléculas pelo seu odor. Não existe, ainda, algo tão bom como nosso nariz no mercado. Mas os "narizes eletrônicos" disponíveis já são capazes de fazer análises qualitativas e quantitativas de várias substâncias, e já estão atuando em diversas indústrias.
    eNOSE5000
    Algumas vezes menor do que um telefoneKamina celular, um nariz artificial pode ser utilizado na indústria automobilística (pode detectar o vazamento de fluídos e/ou o início de um incêndio, pelo odor), alimentícia (pode analisar a qualidade do alimento pelo odor), na polícia (robôs farejadores de drogas e explosivos), na aeronáutica (pode alertar sobre possíveis panes ou incêndio), entre outros. Os sensores químicos são, em geral, dispositivos a base de polímeros condutores.
    , que detectam mudanças na pressão parcial de O2 e CO2 no sangue arterial e oscentrais que detectam mudanças na pressão parcial de O2 e CO2 no cérebro.
    O estímulo de tais sensores, causado por hipoxia (aumento da pressão parcial de CO2), provoca uma elevação do número de inspirações por minuto, assim como na profundidade da respiração, o que leva a um aumento da concentração de O2 e uma diminuição do estímulo ao receptor.

  • Dois químicos, John McDevitt e Eric Anslyn, trabalhando com um engenheiro de computação em Austin, na Texas University, construiram um chip microscópico que atua como um quimiossensor de paladar - uma língua artificial. Seu trabalho está no Journal of America Chemical Soc. de 1998, na página 6429. A língua eletrônica possui centenas de micro-esferas que mudam de cor, dependendo do "sabor" da molécula analisada. O produto pode ser utilizado na medicina, para testar colesterol no sangue, para cientistas analisarem águas poluídas, e como degustadores de comidas e bebidas nas indústrias alimentícias. Utilizando uma "saliva" química, a língua eletrônica será capaz mesmo de "provar" substratos sólidos, como uma pedra, garante McDevitt.

  • O composto terc-butil mercaptan, (CH3)3C–SH, é um dos materiais, juntamente com sulfeto de dimetil, CH3–S–CH3adicionado ao gás natural nos butijões, para produzir um odor característico em caso devasamento.
    Apenas 5 Sabores
    Somos capazes de distinguir apenas cinco sabores: salgado, doce, amargo, azedo e umami. Veja como:
    Sabor Salgado:
    O sal é o cloreto de sódio (Na+Cl-). O Na+ entra nas células receptoras via canais de sódio, causando uma despolarização, que se propaga pelo nervo aferente primário. 

    Sabor Azedo: 
    A espécie detectada é o íon H+. Os íons H+ bloqueiam a entrada dos canais de potássio (K+). Estes canais são responsáveis por manter a célula num nível de hiperpolatização; o bloqueio destes canais causa uma despolarização, transmitida pelo nervo aferente primário.
    Sabor Doce: 
    Existem receptores na membrina apical que ligam-se a glucose (sucrose e outros carbohidratos). A ligação ao receptor ativa a enzima adenilil ciclase, elevando a concentração de cAMC, que causa uma inibição dos canais de potássio, conduzindo a uma despolarização da célula. 

    Sabor Amargo: 
    Substâncias amargas provocam uma liberação de Ca2+ mediada pelo segundo mensageiro (IP3). A elevação da [Ca2+] provoca uma despolarização, transmitida pelo nervo primário aferente.
    Sabor Umami: 
    É o sabor de certos amino-ácidos (e.g., glutamato, aspartato, entre outros). Recentemente, Chaudhari et al. publicaram um artigo no Journal of Neuroscience oferencendo um mecanismo para a ação do glutamato monossódico no paladar. Este composto é utilizado como aditivo pela indústria alimentícia para "realçar" o sabor dos alimentos. Os autores demonstraram que há um receptor, o mGluR4, que media o sabor umami. A ligação a este receptor ativa uma proteína G que eleva a [Ca2+]. Além deste, existem receptores ionotrópicos (ligados a canais iônicos) que são ativados por substâncias umami. Isto provoca a abertura não seletiva de canais iônicos, aumentando o disparo no nervo primário aferente.




  • Grupo da UFSC pesquisa aromatizantes
    Um grupo do Departamento de Química da UFSC desenvolve pesquisa na área de aromatizantes e flavorizantes artificiais. No grupo de Química Fina trabalha o Dr. Santiago Yunes.
    Segundo Yunes, o principal interessado nestes produtos é a indústria de alimentos. O QMCWEB constatou que, dentre os flavorizantes preparados pelo grupo, estavam algumas das lactonas mencionadas nesta edição.